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A Metrologia, ciência da medição, vem sensibilizando desde meados da década de 70, as autoridades do setor aeroespacial, por meio de sua aplicação na crescente sofisticação de aeronaves, foguetes e equipamentos.

Cumprindo as diretrizes previstas pelo II Plano Básico de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (PBDCT), o então Ministério da Aeronáutica (MAER) contratou, em setembro de 1977, a empresa Engenharia de Sistemas de Controle e Automação (ESCA), visando à elaboração do “Plano Básico do Sistema de Metrologia Aeroespacial”, em aditamento ao Contrato 01 DEPV/77, de 19 de abril de 1977. Neste estudo, devido à incipiência metrológica do país, vislumbrou-se implantar laboratórios de metrologia, a fim de apoiar às operações do setor aeroespacial.

Já existia a preocupação de integrar o MAER. na estrutura preconizada pela Lei N.º 5966, de 11 de dezembro de 1973, a qual inseria a metrologia no contexto mais amplo do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (SINMETRO).

Essa integração seria efetivada através do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), órgão executivo daquele Sistema e responsável pela aquisição e conservação dos padrões nacionais junto ao Laboratório Nacional de Metrologia – LNM, de modo que o futuro Sistema de Metrologia Aeroespacial viesse a suprir, também, outros setores da economia nacional.

Na segunda metade da década de 80 foi constituído, pela Portaria N.º C-006/COMGAP, de 25 de setembro de 1987, um grupo de trabalho, composto de elementos da área do Comando-Geral de Apoio (COMGAP), oficiais representantes da Diretoria de Material Bélico (DIRMAB), da Diretoria de Material Aeronáutico (DIRMA) e do Departamento de Proteção ao Voo (DEPV), para efetivar o sistema. Um dos fatores de motivação, para a busca de soluções, foi a absoluta ausência de doutrina que assegurasse a confiabilidade das inúmeras calibrações/inspeções realizadas nos laboratórios e nas oficinas de manutenção das aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).

Após uma série de estudos, internos e externos ao MAER, foi assinada, em 7 de dezembro de 1988, a Portaria Ministerial N.º 858/GM3 que criou o Sistema de Metrologia Aeroespacial (SISMETRA), cujo Órgão Central fora o Centro Tecnico Aeroespacial (CTA), a quem coube a orientação normativa, o fornecimento da supervisão técnica, a fiscalização específica do desempenho dos elos do sistema, além da responsabilidade de estimular a formação dos recursos humanos necessários nos seus diferentes níveis.

Com a aprovação da NSMA 9-1, pela Portaria Ministerial N.º 494/GM3, de 27 de agosto de 1991, disciplinou-se o funcionamento do SISMETRA. Nessa norma foram estabelecidos e nominados os elos do SISMETRA, bem como foi apresentado o detalhamento funcional de seu Órgão Central – DCTA, o qual, para assuntos de metrologia, passou a ser dividido em Coordenadoria de Metrologia Aeroespacial, Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), por intermédio da Divisão de Confiabilidade Metrológica Aeroespacial e Laboratório Central de Calibração (LCC), cada qual com suas atribuições e competências definidas.

A antiga Divisão, criada em 1991, atualmente Divisão de Confiabilidade Metrológica Aeroespacial é uma área componente do IFI e atua, por delegação do Coordenador Geral do SISMETRA, Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), na implementação do sistema. No início dos anos 90, com o auxílio do COMGAP/DIRMA, passou-se a utilizar a "Foreign Military Sales" (FMS) para o suporte às manutenções e às calibrações de itens metrológicos. A formação e o treinamento de RH para metrologia foram apoiados pelo Instituto de Logística da Aeronáutica (ILA), por meio da estruturação dos cursos de metrologia dimensional, física e elétrica, anualmente oferecidos para suprir as carências metrológicas dos técnicos, civis e militares, pertencentes ao Comando da Aeronáutica (COMAER).

Atualmente, o SISMETRA, por meio do seu Órgão Central, em parceria com a Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB) e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), procura reaparelhar, assessorar e propor correções aos laboratórios, elos do sistema, que utilizam instrumentos/equipamentos de medição.

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